12 julho 2009

Mangás Brazucas

Yo, blz pessoal?

Volto aqui para fazer mais uma análise sobre mangás, mas hoje irei falar sobre mais de um mangá em específico. Falarei de algumas obras brazucas que tenho a oportunidade de acompanhar.
Vamos, como Jack, por partes.

Primeiro: Não acompanho mangás a muito tempo. Lembro que o meu primeiro contato com mangás foi a com edição brasileira de "Os Cavaleiros do Zodíaco" Volumes 5 e 6. Comprei pensando que eram histórias novas, pois as armaduras das capas eram diferentes do anime. Nessa época, foi o único que comprei. Voltei a comprar em meados de 2006, e ler pela internet outros tantos só no fim de 2007, que foi quando realmente viciei.

Segundo: Por esses motivos, mostro que não sou um perito no assunto, mas gosto de discutir e levantar os pontos fortes e fracos dos que leio.
Leio vários mangás "modinhas" (Bleach/FMA/Fairy Tail) e outros tantos "desconhecidos" (Yakittate Japan!!, Homunculus, Gash Bell). Desconhecidos do público em geral, mas que são tão bons quanto os intermináveis citados.

Minha primeira crítiva vai para os que não conseguem ler nada além do que é massivamente divulgado por outros leitores, e não se "aventuram" por alguns "mangás alternativos".

Bom, vamos logo às análises.

Primeiro mangá do tópico:
"Turma da Mônica Jovem"

É difícil achar alguém que nunca leu "A turma da Mônica" original. Não só as histórias da Mônica, mas de todos os outros personagens, pois cada um tinha a sua própria revistinha. Quem nunca gastou seu tempo no dentista/médico/whatever lendo essas histórias em quadrinho?
Eu adorava. E ainda leio.
Fiquei bem empolgado com a notícia do lançamento da turma em formato mangá e com eles crescidos. Quando saiu eu até demorei para comprar o primeiro volume, mas comprei para pelo menos ter uma noção do que viria por ai.
As primeiras páginas foi uma comparação do passado com o futuro da turma. Ficou bem legal, e as mudanças foram bem explicadas e adaptadas para um mundo mais "jovem" da turma. Muita gente criticou as mudanças do Cebolinha (que deixou de falar "elado") e do Cascão (que agora toma banho), mas ficaram bem "encaixadas" na nova situação.
A primeira história fluiu bem com o tema "mangá". Uma aventura mágica em busca de objetos de poder. Pareceu um RPG. Tentou misturar vários estilos de mangás numa única "saga". O que me pareceu forçado, mas para um começo, é aceitável e ficou divertido. Ponto positivo para Maurício de Souza, que reinventou a turma, num contexto mais atual, sem se desfazer, é lógico, da turma "versão criança", que ainda faz um tremendo sucesso.
Infelizmente foi a única história que li. "A Saga das 4 Dimensões". Tenho a nova aqui em casa, mas ainda não tive tempo de lê-la.

Segundo mangá:
"Luluzinha Teen"
Mais uma turminha que cresceu. Confesso que as únicas histórias que conhecia da Luluzinha e Cia. eram as que passavam na TV Globinho de manhã. Não conhecia os quadrinhos, só o desenho. E ainda mais ou menos.
Fiquei sabendo que ia sair, mas nem fiquei tão interessado assim. Pois diferente da Turma da Mônica, eu não conhecia muito bem o universo de Luluzinha, para comprar e fazer comparações.
Mas (sempre tem um mas...) um dia indo para a facul, na fila do busão, estava eu parado na frente da banca que só vende (em questão de mangás) Naruto e Bleach. Só que dessa vez, prestando mais atenção, eu vi essa resvista ai da foto meio escondida entre as do Naruto. Sai da fila e fui ver o que era. E num impulso acabei comprando.
Comecei a ler, meio perdido e sem saber o que esperar. E sabem de uma coisa? Isso foi ótimo. Comecei a ler sem preconceitos e sem conhecer muito os personagens, e gostei do que li. Foi algo bem diferente do que a Turma da Mônica fez. Enquanto Mônica e Cia. fizeram histórias se baseando na fantasia das histórias de mangás conhecidos (lutas medievais, rpg, futuristicos, e etc.), a turma da Lulu investiu num outro seguimento de histórias: "Slice of Life". Histórias que podem acontecer no cotidiano. Algo mais real, sem poderes especiais, ou viagens. Por isso eu dou muitos créditos ao título. Outra coisa que achei legal, foi as referências que cada personagem carregou. Uma cuida de assuntos mais gerais, enquanto outro sobre música, outra sobre games/internet, outra sobre moda, outro sobre esportes. Coisas variadas para um público bem variado. E para se manter conectado, a "turma" mantém um blog, onde cada um fala sobre o seu assunto. Assim o mangá não fica só na revista, e vai para a Internet, ganhando uma nova mídia. Mais um ponto para a LuluTeen!.
Sobre a história, já li o segundo volume e está super interessante, estão sabendo manter o mistério muito bem. Gostei e por isso entra para a minha lista de compras mensais. ^^

O terceiro mangá da lista seria o Hansel & Gretel, mas ainda será lançado pela NewPop.
Assim que lê-lo, postarei minha humilde opinião.


Só para finalizar, gostaria que mais mangás nacionais fossem lançados. Fazendo as turmas de crianças crescer ou não, os brasileiros tem um ótimo talento para isso. E que venham mais mangás de qualidade! o/

Por hoje é só. Flw.